sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Dilema moral de Hans

Numa cidade da Europa, uma mulher estava gravemente doente. Um medicamento recentemente descoberto por um farmacêutico dessa cidade podia salvar-lhe a vida. A descoberta desse medicamento tinha custado muito dinheiro ao farmacêutico, que agora pedia dez vezes mais por uma pequena porção desse remédio. Henrique, cuja mulher estava a morrer, contactou pessoas conhecidas para lhe emprestarem o dinheiro e, assim, poder comprar o medicamento. Apenas conseguiu juntar metade do dinheiro que o farmacêutico exigia. Foi ter, então, com ele, contou-lhe que a sua mulher estava a morrer e pediu-lhe para lhe vender o medicamento mais barato. Em alternativa, pediu-lhe para o deixar levar o medicamento, pagando mais tarde a metade do dinheiro que ainda lhe faltava. O farmacêutico respondeu que não, que tinha descoberto o medicamento e que queria ganhar dinheiro com a sua descoberta. Henrique, que tinha feito tudo o que era possível para comprar o medicamento, ficou desesperado e decidiu assaltar a farmácia e roubar o medicamento para a sua mulher.

1 - O roubo de Hans é eticamente justificável?2- O roubo de Hans está sujeito a sanções morais?
1 - Para algumas pessoas o roubo pode não ser eticamente justíficavel, porque ninguém está no lugar de Hans para saber o desespero que o levou a ter uma atitude daquelas. Se Hans fez aquilo foi em último recurso porque anteriormente ele já tinha tentado negociar com o farmacêutico mas este não o compreendeu e não foi flexivel.
2 - A sanções morais não, pode é sofrer consequências pelas leis da sociedade. Mas também podem haver pessoas que o julgam pelo roubo.

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